As Paranoias de Alastair Dias

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Título: Xeque-Mate
Autor: Paul Law
Gênero: Literatura Fantástica/ Aventura/ Suspense
Número de páginas: 138





Devido a agenda cheia, Alec Silva me pediu para resenhar este pequeno e curioso livro de Paul Law, um grande amigo nosso. Aceitei a tarefa por ter apreciado a leitura, sobretudo na metade em diante.
Ao ver a capa do livro, eu me perguntei "Que borra é Xeque-Matel?". Li a sinopse e fiquei intrigado. Abri a obra e li agradecimentos e apresentação, cada vez mais intrigado. Fui lendo um, dois, três, quatro capítulos... já eram seis quando tive de parar; quando dei por mim, estava envolvido no enigma do Xadrez de Pai. Mais flashbacks e personagens surgindo, o que me fez ficar mais confuso do que já sou. Senti falta de mais descrições, porém é o estilo do autor e acabei ignorando.
Assim como Alec, sou mais inclinado ao fantástico e começava a recear que Paul fosse me decepcionar, contudo logo o toque de realismo mágico surge com o Rei e a trama ganha a cara que mantém até o final, tornando-se eletrizante e fulminante. Aí, meu chapa, ler a história foi um pulo felino. E veio o vazio e o desejo de ler a sequência — acredito piamente de que haverá.
Fazer o bem não é algo objetivo, como muitos tolos pensam por aí, e Xeque-Mate nos mostra exatamente isso. Às vezes a prática da chamada "bondade", os atos que nela se encaixam, representa fazer o que se chama de "mal necessário". As Peças do fascinante Xadrez servem para fazer o que é preciso, limpar o Tabuleiro de qualquer vestígio que atrapalhe o Jogo. E não demora muito para que as Peças desnecessárias também sejam descartadas em sacrifício. Isso se chama "vida", uma obra de milhares de capítulos e sem protagonistas ou antagonistas fixos, pois somos todos coadjuvantes.
No demais, as frases do autor transmitem ideias e pensamentos filosóficos que não apenas resumem os capítulso que abrem, como também nos fazem — ou pelo menos fez a mim, um cara meio inclinado a reflexões psicopáticas — pensar um pouco. Sou incapaz de selecionar alguma que tenha sido a melhor, mas cada uma dá um toque filosófico a uma obra com claras referências dos quadrinhos, do cinema, da televisão e da literatura.
Paul Law, assim como o Pai, pode não conseguir mudar o mundo com boas ações tão grandiosas e mirabolantes, mas está tentando com gestos pequeninos e aparentemenet insignificantes. E tentar, num mundo de inércia e materialismo, é um grande começo para se alcançar um sonho, mesmo que seja o de um menino-grande e que apenas quer contar uma história a alguém.

NOTA: 9,2

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O conto abaixo é uma prévia de um livro que pretendo escrever até o mundo acabar em 2012.

Ele está lá fora. Sim, está desde o início desta maldita noite fria e negra, nublada e cheirando a morte. Ele me olha com aquele olhar vermelho de sangue. Não se move nem sequer um milímetro. Parece que espreita a minha alma sofrida e desesperada. Já carreguei o revólver que sempre mantive guardado numa gaveta do guarda-roupa, entre as minhas roupas. Não, não é para ele, afinal não morrerá com tiros de balas comuns. A sua figura sombria, animalesca, humanoide, revela que não se trata de uma criatura natural, mas sim um demônio, uma besta do Inferno.
Eu tento ler um livro, mas a sua presença me é constante, apesar de estarmos a cinquenta metros de distância um do outro e termos uma janela de vidro blindado nos separando. Isso me incomoda imensamente. Arrisco-me a olhar para fora e o vejo ainda sentado ou em pé, olhando a minha alma.
A madrugada se aproxima e o sono não. Na verdade, creio que durmo e tenho este pesadelo. Desde criança sempre tive medo dele, daquela figura canina e negra. Freud com certeza diria que a imagem do demônio que está lá fora é o reflexo de meu medo de cães negros. E o que estou tendo é um pesadelo.
Eu pego o revólver e checo as balas. Já não aguento mais tanta tortura. Se for sonho, pesadelo, eu acordarei ao puxar o gatilho e não mais verei a figura animalesca e humanoide lá fora. Se for realidade, dormirei no sono da morte, irei encontrar talvez a minha esposa e o meu filho, ambos mortos por um assassino e estuprador. A morte, enfim, parece-me a solução para todos os meus problemas.
Aponto o cano da arma para a minha têmpora esquerda e dou uma última olhada para fora e percebo que ele ainda me olha, agora ainda mais maligno e demoníaco. Puxo o gatilho. O meu corpo tomba numa poça de sangue, com um grande buraco na cabeça. Estou morto.
Mas a figura sombria do cão negro ainda permanece...
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Bem, após intensa atividade (paranormal), consegui o olhar de Renato Dieckson, da RHS Editora para este projeto, portanto, aguardo a sua aprovação final para tal.

Enquanto isso, participem e deixem o restante comigo!

Por meio venho tornar oficial a Antologia Pulp Brazil, cujo intuito é reunir autores dos mais diversos gêneros literários para a elaboração de uma obra de literatura nacional, sob a responsabilidade de Alec Silva e dos membros da Crazy Artística.

Para nível de facilitação e entendimento, seguem algumas regras a serem observadas:
        I.            É de livre e espontânea vontade a participação neste projeto, cuja finalidade é divulgar os autores e seus textos, não havendo portando qualquer seleção de autor, conto ou tema, observado, porém, que nem um dos itens fira moralmente pessoas, entidades, credos, etnias ou outros aspectos sociais e humanos.
     II.            Cada autor pode enviar quantos textos quiserem, porém até dois poderão integrar a obra.
   III.            Serão aceitos textos de quaisquer gêneros literários, exceto os de caráter racista, pornográfico, político/partidário, homofóbico, pedofílico, preconceituoso, e afins. Textos de temática fantástica serão preferíveis, mas nada impede o autor interessado de enviar textos românticos, de suspense, aventura, moralista, etc. Contos, crônicas e poesias serão lidos e aceitos em igual medida.
  IV.            O número de autores para a obra será de 15 a 20, tendo cada um de 10 a 15 páginas na obra. Caso haja mais interessados, haverá um segundo volume depois de transcorrido alguns meses do lançamento do primeiro.
     V.            No arquivo do conto, enviar dados pessoais básicos, como nome completo, pseudônimo (se houver), idade, contatos principais, biografia de até cinco (5) linhas, categorias que o texto se enquadra. As demais informações serão pedidas apenas na assinatura do contrato de publicação.
  VI.            A Crazy Artística, como atuante idealizadora da obra, negociará diretamente com a editora que se interessar, fará a capa, as ilustrações, banners, divulgação e promoção da antologia. Também entrevistará os autores envolvidos com o objetivo de promover obra e autor.
VII.            O prazo de envio é de até dois meses a partir da data da publicação deste edital ou até que haja o número máximo de participantes. Em caso de mais da quantidade estabelecida, poderá haver segundo volume da antologia, como já citado no Item IV. Os textos deverão ser enviados para iung-tao@hotmail.com com cópia de segurança para drakon.iung.tao@hotmail.com.
VIII.            O autor que enviar o texto se compromete a aceitar os itens aqui citados e as condições apresentadas, além de se responsabilizar pela originalidade do texto, garantir o interesse em participar da obra e ajudar na divulgação da mesma.

Os casos omissos neste edital poderão ser esclarecidos com o organizador, Alec Silva, assim como qualquer dúvida e sugestão.

Não havendo mais a registrar, deixo aberto o edital para Pulp Brazil, editora a definir.

Luís Eduardo Magalhães, Bahia, 03 de Novembro de 2011.
Alec Silva
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Este é o terceiro motivo para o blog:

Resultado da Antologia SALA DE CIRURGIA
PÓS-OPERATÓRIO


OS SOBREVIVENTES DESTE PROCEDIMENTO ARRISCADO FORAM:

Alastair Dias - ESTUDOS HOSPITALARES
Átila Siqueira - JURAMENTO DE HIPÓCRITAS
Daniel Dutra - LÁBIOS FRIOS
Eddy Khaos - O DEMÔNIO CIRURGIÃO
Edweine Loureiro - SEGREDOS DO CORAÇÃO
Joe Soares - ALGOZES
Luiz Fabrício Mendes - LOREM IPSUM
Marcelo Jacinto Ribeiro - O PREÇO
Raquel Rosas - DESEJO DE VINGANÇA
Verônica Freitas (Convidada) - ENTRE NÓS

Organização: Amanda Reznor
Ainda no PREFÁCIO: Adriano Siqueira
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Bem vindos ao único blog que terão acesso sobre o segundo mais importante pseudônimo de Alex Silva Dias.
Relutei um pouco em criar mais um blog, sobretudo para um pesudônimo tão peculiar. Porém, três coisas me fizeram criá-lo.
A primeira diz respeito ao fato de que ALASTAIR DIAS é um pseudônimo a parte, tendo suas peculiaridades, seu estilo esquisitranho de escrever, portanto merecia um espaço exclusivo para ele.
A segunda coisa foi a necessidade de falar dele sem que isso se vinculasse a ALEC SILVA ou ALÉCIO SILVA, cuja temática central é a fantasia pura, a aventura, a magia, o amor (no caso do último, que é um poeta). ALASTAIR é gore, é grotesco, é horror, é suspense, é impuro...
E a terceira coisa, bem...
Deixarei para a segunda postagem...
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